Cerveja

garrafa?

lata

Ou em

em

Uma das discussões mais
calorosas no meio cervejeiro
diz respeito ao melhor método
de armazenamento da cerveja.

De um lado, temos a praticidade
das latas. De outro, a tradição das
garrafas. Mas, afinal de contas, a
forma de envasar tem influência
na qualidade da bebida? 

A resposta é sim, mas quando
se discute qual é a melhor,
as opiniões se dividem.

Os preciosistas defendem
a tradicional garrafa de vidro
como a melhor forma de
armazenar, já que entre as
vantagens desse método
está uma presença maior
de carbonatação.

Os defensores das latas apostam
nas sustentabilidades e na
praticidade de ter uma latinha
sempre ao alcance das mãos. 

De fato, o processo de envase em
latas tende a ser mais caro e mais
difícil para o cervejeiro caseiro.

Já as garrafas exigem
menos esforço nesse estágio
final da cerveja, visto que seu
fechamento é mais simples. 

Por outro lado, cervejas
armazenadas em latas se
mantêm conservadas por
mais tempo, porque as latinhas
impedem a entrada de luz.

Incidência
de luz

Para que você
entenda melhor a
influência da luminosidade,
sabe aquela famosa
cerveja da garrafa verde?

Você pode
ter reparado
que o sabor
das cervejas
dessa marca
muda de acordo
com o modo
de envase. 

É que cervejas armazenadas
em garrafas de vidro recebem
a incidência de luz. E essa
iluminação extra resulta em
um defeito conhecido como
lightstruck (em tradução do
inglês, “atingido pela luz”).

O principal componente que
sofre com a ação da luz é o
lúpulo, e o resultado disso são
cervejas mais amargas e com
cheiro desagradável.

Em defesa
das latinhas

É importante destacar que as
latas de alumínio são recicláveis
no Brasil, além disso contam
com a praticidade e preços
mais acessíveis.

O mito do
gosto metálico

A receita é a mesma, os métodos
de pasteurização também são
parecidos e o mito de que as
latas de alumínio deixam gosto
metálico ou até mesmo oxidado
é  apenas mito mesmo.

O que costuma deixar esses
resquícios são os KEGs, aquelas
latonas de cinco litros, já que
contêm ferro em sua composição.

Fonte:
Taynã Feitosa
(sommelière e colunista) 

Texto: Redação A Gazeta
Revisão: Darshany Loyola
Design: Geraldo Neto
Imagens : Pexels e Unsplash
Vídeos: Pexels

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