A insuficiência cardíaca ocorre quando o coração se torna incapaz de bombear adequadamente o sangue para nutrir o corpo.
A doença acomete 2% da população mundial, o que corresponde a cerca de 26 milhões de pessoas.
Segundo o médico Edimar Bocchi, coordenador da Unidade de Insuficiência Cardíaca do InCor, a insuficiência cardíaca se caracteriza por:
- deficiência do coração em enviar fluxo de sangue suficiente para oferecer nutrientes e oxigênio para os órgãos e tecidos (coração mais fraco);
- ou seu enchimento é feito à custa de pressões mais elevadas com aumento da pressão do sangue na circulação pulmonar ou veias sistêmicas (coração mais rígido).
O profissional conta que os sintomas da doença incluem:
- dificuldades respiratórias
- fraqueza
- cansaço
- pernas inchadas.
O aumento das pressões e da quantidade de líquidos na circulação do pulmão e veias pode determinar a falta de ar (dificuldade para respirar quando faz exercício ou mesmo em repouso).
Pode determinar também a falta de ar quando deitado, o inchaço nas pernas, no abdômen e veias no pescoço salientes.
O enfraquecimento pode determinar palidez, taquicardia, diminuição da quantidade de urina, astenia, cansaço geral, arritmia, queda da pressão arterial e morte, se não tratada, diz Edimar Bocchi.
A insuficiência cardíaca é a via final das doenças do coração. Quando o paciente tem doença do coração e não tem morte súbita ou não morre de outra causa não cardíaca, vai ter insuficiência cardíaca.
"A pessoa deve procurar um médico quando apresentar qualquer um dos sintomas. Ou quando for portador de doença do coração..."
"... Os pacientes devem fazer exames periódicos para diagnóstico de possível insuficiência cardíaca para tratamento o mais precoce possível", alerta Edimar Bocchi.
Texto: Guilherme Sillva
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