SÃO CONFIÁVEIS

POR QUE AS
URNAS ELETRÔNICAS

As urnas eletrônicas são alvo
frequente de críticas por parte
de eleitores e candidatos.
Alguns colocam em dúvida o
funcionamento delas, alegando
que podem ser “fraudadas”
para favorecer candidatos. 

Outros alegam que não é
possível conferir os resultados
das eleições porque as urnas
não seriam auditáveis. 

Para esclarecer essas e outras dúvidas, o Passando a Limpo, serviço de checagem de A Gazeta, preparou um guia do que é verdade ou não a respeito das urnas eletrônicas.

A urna não é vulnerável a ataques
externos. O equipamento funciona
de forma isolada, ou seja, não tem
como ser conectado à internet
ou a qualquer outra rede.

A urna pode ser hackeada?

As urnas também não são
equipadas com o hardware
necessário para se conectar
a uma rede ou mesmo qualquer
forma de conexão com ou sem fio

A Justiça Eleitoral utiliza ferramentas modernas de controle de versão do código-fonte das urnas, sendo possível acompanhar qualquer modificação feita.

É possível identificar alguma violação?

Somente um grupo restrito de
servidores e colaboradores do
TSE tem acesso ao repositório de
código-fonte e está autorizado a
fazer modificações no software.

Não. Especialistas e o TSE afirmam
que os sistemas não fazem
qualquer tipo de adulteração
dos votos em quaisquer dos
cenários de uma votação.

É possível mudar os
votos depois que eles
foram digitados?

A fidelidade entre o que é digitado e
o que fica “gravado” é demonstrada
em uma outra etapa do processo
de auditoria e fiscalização, o Teste
de Integridade, que ocorre no
dia da votação.

O teste consiste numa votação
pública, aberta e auditada, em
uma urna que está pronta para
uso na eleição. Os votos também
são registrados em cédula de
papel e, ao final, são comparados
os resultados.

De acordo com o TSE, desde 2002, quando o teste foi iniciado, nunca houve divergência entre os resultados da urna eletrônica e da contagem dos votos em papel.

E quem garante que as urnas
não estão “programadas” para
favorecer ou prejudicar algum
candidato?

O funcionamento das urnas
eletrônicas tem como base um
código-fonte, que é um conjunto
de comandos feitos em uma
linguagem de computação que
dá as instruções de como o
sistema deve operar.

No caso das urnas, o TSE tem a
obrigação de abrir o código-fonte
antes das eleições para que
entidades possam fiscalizar
se há algum problema.

Ao avaliar o código-fonte,
é possível saber se o software
está programado para operar
corretamente ou se tem alguma
falha de programação que pode
alterar a maneira como ele
funciona.

Confira todas as organizações e
entidades que fazem a inspeção
dos códigos-fontes das urnas
na reportagem.

SAIBA MAIS

Passando a Limpo - Eleições 2022
Texto: Natalia Bourguignon
e Geraldo Campos Jr
Design: Geraldo Neto
Imagens: Freepik
Vídeos: Pexels

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