Quem planeja investir em 2023 deve se atentar a fatores como inflação elevada, taxas de juros, fragilidade fiscal e instabilidade política, que afetam a rentabilidade das aplicações financeiras.
O primeiro ano de um novo governo é um momento delicado, de grande incerteza, mas ainda é possível encontrar boas alternativas para cada tipo de investidor.
Com a Selic em um patamar elevado, os títulos da dívida pública (Tesouro Direto), que são mais seguros, apresentam uma rentabilidade ainda maior.
Rendimentos da categoria renda fixa e pós-fixados, que acompanham as taxas de juros, também devem ser beneficiados. O mesmo ocorre com títulos prefixados atrelados à inflação, como o Tesouro IPCA.
Outros investimentos que devem continuar vantajosos são os CDBs (Certificados de Depósito Bancário) e a Letra de Câmbio.
O cenário político e econômico traz bastante incerteza para os investidores, e isso tem refletido na cotação dos ativos de renda variável, que apresentaram tendência geral de queda nos últimos meses.
O investimento em ações é uma opção mais arriscada, tendo em vista que a cotação dos ativos oscila muito, por razões variadas.
No cenário atual, muitos ativos são considerados “baratos” e esta pode ser uma oportunidade para adquirir ações por um preço mais baixo, com possibilidades de lucro no longo prazo.
Ao realizar uma aplicação em renda variável, é interessante dar preferência a empresas sólidas e de setores essenciais, cuja demanda é constante.
Além dessas opções, analistas avaliam que os fundos multimercados também devem continuar interessantes em 2023, com boas oportunidades no Brasil e no exterior.
Texto: Carolina Freitas
Revisão: Fernanda Dalmacio
Design: Adriana Rios
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