Em um intervalo de meras horas,
economias no mundo inteiro foram
afetadas depois que a Rússia
decidiu invadir e bombardear
cidades da Ucrânia.
No Brasil, os efeitos do conflito foram rapidamente percebidos na Bolsa de Valores B3, que registrou quedas, e no encarecimento do dólar frente ao real.
No curto e médio prazo, a economia
pode sofrer com as oscilações do
mercado e ter seu crescimento
freado diante das incertezas.
São esperados aumentos de preços
dos produtos dolarizados, como
alimentos e eletrônicos importados,
e consequente elevação da inflação,
e das taxas de juros.
A Rússia é um dos principais produtores
de petróleo no mundo, e, com o
conflito, a cotação internacional do
barril de óleo ultrapassou os US$ 105
pela primeira vez em sete anos.
Os combustíveis são alguns dos
produtos cujos preços podem subir
mais rapidamente, uma vez que, no
Brasil, seus preços estão ligados à
cotação do barril de petróleo e do dólar.
Também é esperado um aumento
no preço do gás natural, que abastece
indústrias, veículos e serve de base
para o gás de cozinha
Custo de produção das indústrias
também deve subir. O cenário
pode impactar na produção, nos
investimentos e também na
geração de empregos.
O consumidor comum também
deve sentir os efeitos da inflação, com
encarecimento de alimentos derivados
de trigo, milho e soja, bem como no
preço das aves, cuja ração deve
ficar mais cara.
Texto: Carol Freitas
Design: Geraldo Neto
Imagens: Pexels,
shutterstock e unsplash
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