SIM
Swap

Como se proteger de golpe do chip
de celular

O celular é um item indispensável
para muitos brasileiros. É o aparelho
onde estão os aplicativos de
mobilidade, saúde, estudos, entretenimento e serviços bancários.

Com informações valiosas,
o equipamento é alvo constante
dos bandidos. Um dos golpes
aplicados é conhecido como “SIM
Swap”, ação que começa com a clonagem do chip do celular da vítima.

Com a manobra, o bandido tem
acesso a mensagens, senhas e,
em alguns casos, aos aplicativos
do banco ou compras on-line.
Para praticar o crime,
os estelionatários usam
dados vazados na internet.

Especialistas em segurança
digital afirmam que o bandido
usa CPF, RG e endereço da vítima
para ligar para a operadora de
celular e pedir a transferência
da configuração da linha
de um chip para outro.

A alteração pode ser concluída
porque é comum o fato
de usuários acionarem o serviço
quando têm problemas no chip.
A mudança ocorre, na maioria
das vezes, para que não haja
alteração do número atual.

Assim, o bandido usa o mesmo
método para agir. Quando
a alteração é concluída, o chip
anterior para de funcionar.
Usando o número de telefone
“sequestrado”, o criminoso
aplica os golpes.

Com o chip ativo, ele consegue
acessar qualquer código de
segurança encaminhado via
SMS, por exemplo. Muitas vezes,
o dado é obtido quando o invasor
clica no link “Esqueci minha senha”.

- Acionar verificação em duas
etapas: mesmo com acesso ao
SMS, o golpista vai precisar de
outra senha. 

- Ter senhas fortes: usar letras
maiúsculas, minúsculas, números
e caracteres como #*.

COMO EVITAR?

- Ative os códigos PIN e PUK: O
PIN é solicitado quando o chip
é inserido em um novo aparelho.
Se o PIN é digitado errado,
o sistema pede o PUK. Se esse
for digitado errado 10 vezes,
o chip é bloqueado.

Preste atenção se o seu celular parou de funcionar: se não faz
ou recebe ligações, se os aplicativos foram desconectados ou se aparece o ícone de que
a operadora está inativa.

Como identificar
o golpe?

Se caiu no golpe, peça à
operadora que bloqueie a linha.
Registre boletim de ocorrência
na  Polícia Civil.

Denuncie

Texto: Isaac Ribeiro
Revisão: Amanda Monteiro
Design: PH Martins
Imagens: Unsplash,
A Gazeta e G1
Vídeos: Tenor

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