A fama que algumas cidades ou regiões ganham por causa de produtos ou serviços levou à criação do selo de Indicação Geográfica (IG), que atesta a diferenciação desses itens.
O registro é conferido a produtos ou serviços que são característicos do seu local de origem, seja pelos recursos naturais, como solo, vegetação, clima, ou pela forma como são criados.
Essas características
lhes atribuem
identidade própria
e os distinguem
de similares disponíveis
no mercado.
Hoje, oito produtos capixabas já contam com Indicação Geográfica.
Há várias gerações, artesãs do bairro de Vitória produzem as panelas associadas à culinária capixaba. É a Indicação Geográfica mais antiga do ES, registrada em 2011.
Exportado para o mundo inteiro, o café capixaba já levou três IGs. São eles: o café arábica da região do Caparaó, o café das Montanhas do Espírito Santo e o café conilon.
O embutido de carne suína produzido em Venda Nova do Imigrante, município que conta com inúmeras famílias descendentes de italianos,
foi considerado único e recebeu Indicação Geográfica em 2018.
O fruto cultivado em Linhares representa hoje mais de 80%
da produção de todo o Estado do Espírito Santo e é internacionalmente conhecido.
A Região de São Bento de Urânia, na zona rural de Alfredo Chaves, mantém uma longa tradição de cultivo do tubérculo. Lá, existe até uma variedade própria do alimento: o Inhame São Bento.
Além dos alimentos, o Espírito Santo também ganha destaque por suas rochas ornamentais, em especial o mármore de Cachoeiro do Itapemirim conhecido nacional e mundialmente.
Outros produtos que podem receber o selo são as carnes de sol do extremo norte capixaba e de Itaúnas e as pimentas rosa e do reino. Os pedidos de registros aguardam análise.
Texto: Caroline Freitas
Design: PH Martins
Imagens: Unsplash, Arquivo Rede Gazeta, Arquivo A Gazeta e Secom - ES
Fonte: INPI e Sebrae
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