Todos os anos uma quantidade assustadora de resíduos vai parar nos oceanos. Segundo a Associação Internacional de Resíduos Sólidos, são 25 milhões de toneladas despejadas anualmente.
Desse total, 80% são provenientes de cidades, da ação humana, e metade dele, ou seja, 12,5 milhões, são produtos plásticos.
De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), o Brasil “contribui” com 2 milhões de toneladas do volume total: 7 mil campos de futebol de lixo.
No mundo, existem 5 ilhas de plástico flutuantes que afetam todo o ecossistema marinho. Um exemplo é a ilha de lixo do Pacífico Norte que tem a extensão da França, Espanha e Alemanha juntas.
Os efeitos desse desastre moderno são notórios. A ingestão de resíduos plásticos provoca, por exemplo, a perfuração do tubo digestivo (ou estômago) dos animais podendo levar à morte.
Os humanos também são afetados diretamente, pois ingerem microplásticos e outras substâncias nocivas através do consumo de animais marinhos, podendo desenvolver doenças e intoxicações.
Além disso, como peixes e outros animais marinhos são afetados pelos resíduos, a pesca sofre danos diretos, resultando em perdas econômicas.
A flora marinha também padece com os resíduos, o que é grave, já que os plânctons e as algas são os responsáveis pela grande produção de oxigênio na terra e também de alimento para outros animais.
Para conscientizar a população sobre esse cenário desafiador, a ONU definiu que, de 2021 a 2030, fosse realizada a Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável.
Nesta década, atores públicos, privados e da sociedade civil organizada se engajam em ações que favorecem a saúde e a sustentabilidade dos mares.
O assunto está conectado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável previstos na Agenda 2030, e a empresa capixaba Marca Ambiental é signatária.
Em casa, pequenas atitudes também podem colaborar. O descarte correto dos resíduos, separando os recicláveis dos não-recicláveis, por exemplo, é algo simples que todos podem contribuir.
Essas ações devem começar desde a infância, com atividades educacionais. Na Marca, alunos de todas as idades são convidados a refletir sobre o tema através do Programa Visitantes São Bem-Vindos.
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