Você provavelmente conhece alguém que ainda não pegou Covid-19. Será que é cuidado, sorte ou existem pessoas superimunes?
Uma das pessoas que acredita ser "super-resistente" é a publicitária Paola Lobato, de 25 anos.
Paola estava na Itália quando o surto da pandemia começou na Europa, em março de 2020. Durante os últimos anos, foram mais de 15 testes para saber se tinha a doença. Nenhum teste positivado.
"Fiquei quatro horas dentro de um carro, fechado, com vários dos meus parentes doentes. Todo mundo pegou, menos eu."
"No ano passado, minha mãe e minha avó também pegaram e ficaram circulando dentro de casa sem saber que estavam com a Covid. Mais uma vez, "não tive nada", relembra.
A esperança da ciência é
desenvolver tratamentos mais
eficientes e até vacinas que
evitem a contaminação.
Algumas pesquisas são:
Resposta poderosa
Um grupo estudado é o de pessoas que já tinham células T protetoras, mesmo sem ter contato com o vírus.
As células T protetoras ajudam a organizar a resposta do organismo, reconhecendo e matando as células infectadas pelo Sars-CoV-2.
Genética
Outra possibilidade é que os
super-resistentes tenham uma
mutação genética no receptor
chamado ACE2, que impede que
o vírus se instale. Isso já acontece
em outras infecções virais.
Tipo sanguíneo
O tipo sanguíneo também poderia
influenciar, segundo alguns
estudos. O tipo O, por exemplo,
teria uma proteção maior, mas
ainda não se sabe o que estaria por
trás disso.
Com as novas variantes
em circulação, a relação com o tipo de sangue também pode mudar ou mesmo ser descartada de vez.
Imunidade cruzada
Também existe a hipótese da
imunidade cruzada, que é quando
uma pessoa que já teve infecção anterior com outro tipo de coronavírus ganha uma proteção maior para a Covid-19
Texto: Maria Fernanda Conti
Design: Geraldo Neto
Imagens: A Gazeta e Freepik
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