covid

Por que vacinar
seu filho contra a

Por apresentarem geralmente um
quadro de infecção leve ou
assintomático, as crianças são
o grupo menos testado para
o coronavírus, segundo a
Sociedade Brasileira de
Imunologia.

Apesar disso, nenhuma outra
doença para a qual já existe vacina
disponível matou mais crianças no
Brasil em 2021 do que a Covid-19.

Por não estarem vacinadas, as
crianças acabam contribuindo para a disseminação do vírus e
o surgimento de novas
variantes, que podem afetar
até quem já se vacinou.

Há ainda a tendência de terem
múltiplas infecções pelo vírus.
Os efeitos para a saúde dessas
reinfecções a longo prazo são
desconhecidos. 

Além dos sintomas ligados à
infecção pelo vírus, outro risco
é o desenvolvimento da síndrome
inflamatória sistêmica associada
à Covid-19 (MISC), que afeta
diferentes órgãos do corpo.

O uso da vacina Comirnaty, da
Pfizer-BioNTech, em crianças
entre 5 e 11 anos foi aprovado
pela Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa)
em dezembro de 2021.

Para que fosse aprovada,
diversos estudos clínicos,
apresentados não só pela
fabricante mas também por
outras agências reguladoras,
como a FDA a EMA, foram feitos
e analisados.

O parecer, unânime, foi de
que a vacina é segura e eficaz,
e adequada para inclusão no
Plano Nacional de Imunização
(PNI).

Em janeiro de 2022, a Anvisa autorizou ainda o uso emergencial da CoronaVac para a faixa entre 6 e 17 anos, não imunocomprometidos. A vacina é produzida com vírus inativado.

Foram avaliados estudos clínicos
de fase I e II, dados preliminares
dos estudos de eficácia,
segurança e imunogenicidade
(fase III) e de efetividade (fase IV). 

As evidências disponíveis até o
momento sugerem que a vacina
é segura e benéfica para esta
faixa etária.

A imunidade gerada pela
infecção não substitui
a imunidade vacinal, segundo
imunologistas da SBI. A proteção
gerada pela infecção varia,
podendo ir de nenhuma resposta
a uma alta resposta protetora. 

Já a imunidade por vacinação
uniformiza a resposta e gera
mecanismos protetores
eficientes, que beneficiam não só
quem se vacinou, mas protege
quem não pode ser imunizado.

Texto: Caroline Freitas
Design: PH Martins
Imagens: FreePik e Unsplash
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