O enfrentamento à pandemia da Covid-19 ganhou mais um aliado: a pílula antiviral da Pfizer contra o vírus, que ganhou o nome de
O tratamento consiste
em ingerir três pílulas duas vezes por dia por
cinco dias.
Duas pílulas são da Paxlovid e uma de outro antiviral, o ritonavir, utilizado para atrasar o desenvolvimento do vírus no corpo.
Os medicamentos rompem as estruturas do vírus e impedem que ele se multiplique.
O remédio foi testado em 2.250 pacientes e apresentou 89% de eficácia no combate à doença.
Não se trata de um tratamento precoce. O remédio é utilizado em pacientes que estão infectados e apresentam casos leves, impedindo que a doença se agrave.
A Paxlovid foi desenvolvida para combater o Sars-Cov-2 (coronavírus), e teve a sua eficiência comprovada.
A pílula da Pfizer não
pode ser comparada à hidroxicloroquina ou ivermectina.
O uso emergencial
foi aprovado em março
de 2022 pela Anvisa.
O remédio já era usado nos
EUA, Reino Unido e Israel
O antiviral ainda não chegou
ao Brasil, mas o primeiro a ser
tratado com o medicamento
foi um brasileiro, que mora
em Israel.
A pílula não substitui a vacina, que continua sendo a forma mais recomendada pelos infectologistas de combater a doença.
Texto: Viviane Maciel
Design: PH Martins
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