A varíola humana tinha duas
versões: varíola maior e varíola
menor. A maior era a mais mortífera — com mortalidade em 30% dos casos. A menor costumava causar doenças mais leves.
A varíola dos macacos também tem
duas versões: da África Ocidental
e da África Central. Apesar disso, tem taxas de mortalidade mais baixas e é bem menos contagiosa do que a versão humana.
Embora o vírus se espalhe facilmente entre os animais, não tem alta capacidade de transmissão de animais para humanos.
Ainda há pouca informação sobre
as possíveis rotas de transmissão
entre humanos atualmente. Até
onde se sabe, o vírus é disseminado principalmente por meio de contato e trocas de fluidos corporais.
A origem da varíola é desconhecida. No caso da varíola dos macacos, foi chamada assim porque foi descoberta em colônias de macacos mantidas para pesquisa em 1958.
Em ambas as doenças, o quadro
clínico começa de forma
semelhante, embora seja um pouco mais suave na varíola dos macacos.
Geralmente os sintomas iniciais
incluem febre e também é comum
que haja desconforto corporal,
fadiga, dores musculares e dor
de garganta.
Além disso, em ambas as doenças
a pessoa infectada também
desenvolve pústulas cutâneas
(bolinhas na pele), que podem
deixar cicatrizes visíveis.
Com o passar dos dias, a varíola do
macaco também costuma causar
inchaço dos gânglios linfáticos,
tanto cervicais, maxilares, axilares
e na virilha, o que não acontecia
com a varíola humana.
Não há tratamento específico para
a doença. As ações disponíveis são
principalmente paliativas para
os sintomas.
A varíola humana foi erradicada
graças à vacinação. Como o vírus
da varíola do macaco, a forma
de prevenção é a mesma.
Prevenção
Texto: Caroline Freitas
Revisão: Mikaella Campos
Design: PH Martins
Imagens: Unsplash
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