Existem dezenas, senão centenas de tipos de dor de cabeça, pelos mais variados motivos.
O neurologista Luiz Felipe Lucrecio, do Instituto de Neurocirurgia Capixaba (INC), diz que uma forma de diferenciar é dividir as dores de cabeça em duas classes:
São aquelas sem uma causa específica. Em geral, são benignas, apesar de poderem causar dores intensas. Como exemplo temos a enxaqueca e a cefaleia tensional.
Primárias
secundárias
São relacionadas a outros problemas de saúde com causas mais graves. Exemplo: tumores cerebrais, aneurisma, meningite, e outras menos complexas, como hipertensão arterial e sinusite.
Em geral, para identificar as cefaleias secundárias são usados exames complementares de neuroimagem para auxílio no diagnóstico.
Dois fatores, entretanto, devem chamar atenção e indicar a necessidade de procurar um neurologista. O primeiro é quando tiver início uma dor de cabeça nova, que nunca existiu.
O segundo fator é uma mudança na característica de uma dor de cabeça prévia, como aumento de frequência, intensidade, local de dor e outros sintomas associados.
Sintomas que aparecem com dores de cabeça como paralisia de um dos lados do corpo, vômitos, visão dupla, desmaio e sonolência excessiva têm mais chance de serem algo grave.
Doenças graves como hemorragias cerebrais espontâneas podem, por vezes, apresentar-se apenas com dor de cabeça. Daí a importância da avaliação de um especialista.
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