Um tipo de hepatite aguda
de origem desconhecida está
acometendo crianças em
cerca de 20 países. Muito mais
agressiva, ela tem levado
inclusive à necessidade
de transplante de fígado.
Autoridades sanitárias acreditam
que essa “nova hepatite” tenha
relação com os adenovírus 41,
um agente que normalmente
causa doenças respiratórias, como
resfriado, pneumonia, entre outros.
No entanto, o que mais tem
surpreendido os especialistas é
que infecções por adenovírus 41
não costumam causar graves
complicações.
Existem mais de 50 tipos
de adenovírus que podem
causar infecções em humanos
de qualquer idade, especialmente
em crianças.
Além das doenças respiratórias,
eles também podem causar
complicações no trato intestinal.
Nesses casos, são transmitidos
via oral/fecal, ou seja, através da
ingestão de água e/ou alimentos
contaminados.
Eles também podem ser
transmitidos pelo contato
direto com secreções infectadas,
eliminadas quando a pessoa tosse
ou espirra. Esse micróbio também
consegue sobreviver por longos
períodos em objetos.
Porém, segundo especialistas,
é a falta de cuidado com a higiene
das mãos que mais contribui para
a transmissão desse agente
causador de doenças.
Entre os principais sintomas desse
micróbio estão febre, coriza e tosse.
Nos quadros mais graves, também
é comum encontrar pneumonia,
meningite e bronquiolite.
Já no caso de infecção pelo trato
intestinal, os sintomas são dor
de barriga, vômito e diarreia.
Os sintomas geralmente ocorrem
em crianças menores de 4 anos
e pode durar de 1 a 2 semanas.
A identificação dos adenovírus,
além do tratamento desses sintomas,
deve ser feita diretamente com
um médico, que vai observar as
especificidades de cada caso.
Mas a melhor forma de prevenir
a propagação do adenovírus 41 é
adotar medidas básicas de higiene,
como lavar as mãos, usar álcool em
gel, cobrir a boca quando for tossir
ou espirrar, entre outros.
Texto: Maria Fernanda Conti
Design: Geraldo Neto
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