inovação no
agronegócio
do ES

marinhos

 Cavalos-

Eles cabem na palma da mão
e parecem ter saído de um
desenho animado por suas
cores fortes e alegres.

Peixes de água salgada, os
cavalos-marinhos têm sido alvo
de pesquisas de tecnologia no ES
com a intenção de inovar a atividade de espécies ornamentais e ampliar as possibilidades
para o agronegócio.

Em Aracruz, uma startup incubada
pela Ufes criou um negócio exótico
com a intenção de produzir para
exportação esse bichinho, que
encanta por sua beleza. 

No litoral do Estado, o animal
marítimo vive a profundidades
superiores a 8 metros em corais,
principalmente. É raro ver um
desses por aí!

Na startup, os bichos ficam em
espécies de aquários que têm entre
50 e 500 litros de capacidade.
Eles mudam para os tanques
maiores quando crescem.

A produção para comercialização
no mercado está prevista para
ocorrer até o fim do primeiro
semestre de 2021. Os animais
marinhos serão vendidos nos
mercados interno e externo.

A produção dos cavalos-marinhos
é parecida com a de outros peixes
ornamentais. Os animais ficam
divididos de acordo com a idade
e o tipo de cuidado que tem que
ser tomado em cada fase.

Com o passar do tempo, eles são
mudados de aquário ou tanque.
Além disso, é preciso ter todas
as preocupações fitossanitárias
 para que eles não peguem
doenças e morram.

Os cavalos-marinhos da espécie
Hippocampus são nativos da costa
brasileira e podem ser encontrados
ao longo de todo o litoral do país. 

Eles gostam de áreas arenosas
ou lodosas, com recifes ou corais,
em profundidade que podem
variar de 8 a 45 metros. O cardápio
preferido dos bichinhos é composto
basicamente de microcrustáceos.

Atualmente, a retira desses
animais da natureza é crime.
O bichinho está classificado,
pela União Internacional para a
Conservação da Natureza (UICN), como espécie vulnerável.

Roteiro e Revisão: Darshany Loyola
Design: Geraldo Neto
Imagens: divulgação,
Unsplash e Pexels
Vídeos: Pexels