A falta de controle sobre o uso de telas por crianças e adolescentes é um problema recorrente no ambiente familiar.
Pelo menos 15 doenças afetam meninos e meninas por ficarem tempo demais ligados aos eletrônicos.
Do aumento da incidência de problemas oftalmológicos, como miopia, até casos de suicídio são relacionados à utilização desmedida dos dispositivos.
A situação chegou a um ponto em que a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) avaliou a necessidade de produzir um manual com orientação sobre a "Saúde de crianças e adolescentes na era digital".
Há situações em que as telas devem ser realmente proibidas, como para menores de dois anos, no momento das refeições de 1 a 2 horas de dormir.
Também é necessário ter mediação de um adulto para que, além do tempo, sejam avaliados os conteúdos a que a garotada está sendo exposta.
Mesmo nas faixas etárias em que o uso das telas é permitido, o tempo de acesso não deve ser contínuo, ou seja, é importante que haja intervalos.
intervalos
Reações em crianças e adolescentes:
Uso abusivos de telas: o que acontece no cérebro?
A exposição à tela dos eletrônicos estimula o centro de recompensa das pessoas.
1)
O estímulo aumenta a liberação de dopamina, substância química cujo papel está ligado ao desejo do indivíduo.
2) O cérebro
Quanto maior o tempo de exposição, mais desejo provoca.
3) Tempo
As características são semelhantes às pessoas com dependência química.
4) Vício
A luz emitida pelas telas inibe a produção de melatonina, o hormônio do sono.
5) Sono
O vício da tela gera entre outros problemas, ansiedade, agressividade, compulsão, impulsividade.
6) Agressividade
Dependendo da faixa etária, pode comprometer o processo de alfabetização e, mais tarde, todo o desempenho escolar.
7) Na escola
O excesso de eletrônicos tem provocado a acomodação ocular, uma vez que há um esforço grande para enxergar bem próximo das telas.
Esforço para enxergar
Há estudos que mostram uma relação direta entre o uso abusivo de telas com o suicídio.
Suicídio
Não bastassem os riscos á saúde, a utilização de eletrônicos de maneira excessiva, e sem a supervisão de um adulto, torna crianças e adolescentes mais suscetíveis à ações violentas.