Aaaaah, a moqueca capixaba! Essa delícia borbulhante é o símbolo da culinária no Espírito Santo. Direto do reino das águas, a iguaria é encontrada em todo o litoral do estado.
“Moqueca” vem da palavra indígena “moquém”, que significa uma técnica para assar peixes. Dizem que índios capixabas cozinhavam peixes com temperos nativos na folha de bananeira. Era a moqueca “raiz”.
Com o passar do tempo, a moqueca capixaba contou com um, digamos, ajuste técnico. Em vez da folha de bananeira, hoje é feita na panela de barro, que é Patrimônio Imaterial Brasileiro.
1 ½ kg de badejo ou dourado 3 tomates em cubo 3 cebolas 1 maço de coentro 2 dentes de alho picados 3 colheres (sopa) de azeite Colorau Sal
Na panela de barro, aqueça o azeite, o colorau e refogue o alho e a cebola. Depois que dourar, adicione o tomate picado.
Em seguida, coloque as postas de peixe sobre a cebola e o tomate. Se preferir, pode por mais tomate em cima das postas.
Acrescente o coentro, o sal e mais azeite, se preferir. Tampe a panela e deixe cozinhar, em fogo baixo, por 10 a 15 minutos, sem mexer.
Para a refeição ficar completa, sirva a moqueca com arroz branco, pirão de peixe e a famosa moquequinha de banana da terra!
O Espírito Santo disputa informalmente com a Bahia o título de melhor moqueca. A diferença é que a baiana usa azeite de dendê e leite de coco.
Mas entre os capixabas, não tem discussão! Tanto que o jornalista Cacau Monjardim popularizou a frase “moqueca é capixaba, o resto é só peixada”.